O financiamento coletivo como forma de investimentos, chamado de crowdfunding de investimentos, é uma porta de entrada ao mercado de capitais para produtores rurais, disse o superintendente de securitização e agronegócio na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Bruno Gomes. “Estamos tentando fomentar a aproximação das plataformas de crowdfunding com o agro para entender o modelo do agro para chegar de fato ao produtor”, disse no Fintouch, evento promovido pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).
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A norma que instituiu este modelo de investimentos foi pensada para equity, em que os investidores se tornam sócios do empreendimento, comenta Gomes. “Mas a gente vê que o pequeno empreendedor quer mais o acesso ao crédito, que também pode ser conseguido desta forma.” Neste formato, há limitações se a oferta não tem securitização, mas já existe a possibilidade de plataformas de crowdfunding atuarem como securitizadoras.
O superintendente disse ainda que este tipo de acesso a investidores tem mais espaço para inovação. “Permite mais inovação dentro do mercado de capitais, como uso de tokens, porque não exige um depositário central. Até mesmo as tokenizadoras já estão com pedido na CVM para serem plataformas de crowdfunding”, afirmou.
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