O lucro líquido da incorporadora Cyrela (CYRE3) cresceu 85% no segundo trimestre de 2023 perante o mesmo intervalo de 2022, para R$ 279 milhões. Nesse mesmo período, a receita líquida avançou 31%, totalizando R$ 1,633 bilhão.
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Parte do resultado se deve à ampliação dos lançamentos e vendas, com evolução das obras, contribuindo para expansão do faturamento e diluição de custos.
Além disso, a Cyrela contou com um ganho de R$ 73 milhões oriundos da linha da equivalência patrimonial, em que apura os resultados das parcerias. Foram R$ 27 milhões da Cury, R$ 24 milhões da Plano&Plano e R$ 23 milhões da Lavvi.
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A companhia reportou ainda um impacto líquido positivo de R$ 65 milhões referentes à alienação de ações da Cury.
Na contramão, teve impacto negativo de R$ 39 milhões devido a contingências judiciais – não detalhadas na apresentação de resultados. Além disso, houve perda de R$ 37 milhões devido a perdas e provisões para investimentos realizados na Precon Engenharia.
“A Cyrela entregou sólidos resultados operacionais e financeiros no segundo trimestre de 2023, consolidando uma boa performance para o primeiro semestre do ano. Com o cenário macroeconômico convergindo para uma perspectiva mais positiva para o setor e para o país, a companhia teve êxito na execução da sua estratégia”, descreveu a administração, na sua apresentação de resultados.
A margem bruta teve alta de 1 ponto porcentual, para 32,3%. Segundo a administração, essa melhora se deve à recuperação das margens dos lançamentos mais recentes em comparação com os projetos do ano passado.
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As despesas comerciais subiram 22%, para R$ 155 milhões, refletindo o aumento no volume de lançamentos e vendas. As despesas gerais e administrativas do trimestre atingiram R$ 119 milhões, baixa de 5%.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita de R$ 29 milhões, que foi 14,4% maior na comparação anual.
A Companhia apresentou geração de caixa de R$ 22 milhões. Desse total, R$ 34 milhões são de efeitos não recorrentes referentes às alienações das ações da Cury.
A Cyrela encerrou o segundo trimestre com posição de caixa de R$ 2,884 bilhões, montante 20,3% maior na comparação anual. A dívida líquida ajustada é de R$ 464 milhões, alta de 21,4%. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) ficou em 5,9%.
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