Por Denise Luna – A defasagem média do diesel e da gasolina comercializados no mercado interno deram um salto na última quarta-feira, para 10% e 14%, respectivamente, aumentando a pressão para que a Petrobras reajuste o preço dos combustíveis nas suas refinarias, em um momento crítico para o presidente demissionário, José Mauro Coelho. O último aumento da gasolina foi no dia 11 de março e do diesel no dia 10 de maio.
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Os derivados de petróleo seguem a pressão de alta da commodity a ao aumento da demanda, principalmente do diesel. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), de pequenas e médias empresas, em alguns portos brasileiros a defasagem da gasolina chega a 16% e a do diesel, a 11%. Para alinhar os preços a Petrobras teria que aumentar o litro da gasolina em R$ 0,62 e o diesel em R$ 0,55.
Uma nova alta dos combustíveis, porém, ainda é dúvida na empresa. Mesmo demitido e sofrendo pressão para renunciar do cargo, Coelho vem trabalhando normalmente e ainda deve permanecer na cadeira por quase dois meses. Nesta quinta-feira, postou nas redes sociais vídeos promocionais da companhia sobre suas atividades, num esforço de comunicação que havia informado, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que seria uma marca da sua gestão.
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