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Fitch: mesmo com demanda alta, emissões de títulos indexados à inflação não devem subir

Brasil é um dos cinco países onde a dívida soberana atrelada à inflação corresponde a mais de 20% da dívida geral

Fitch: mesmo com demanda alta, emissões de títulos indexados à inflação não devem subir
(Fonte: Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock/reprodução)

A Fitch Ratings estima, em relatório, que as atuais pressões inflacionárias devem aumentar a demanda por títulos de dívida atrelados à inflação e, em um período mais longo, o envelhecimento das populações criará uma “demanda estrutural robusta por fundos de pensão”.

Apesar disso, a casa não prevê um aumento na emissão desses títulos, em parte pois os juros baixos em economias desenvolvidas fazem desta operação uma forma mais cara de se proteger contra a inflação do realizar “hedge indireto”.

Brasil, Chile, Uruguai, Israel e Reino Unido são as cinco nações onde a dívida soberana atrelada à inflação corresponde a mais de 20% da dívida geral dos governos locais, segundo a Fitch. De acordo com a agência de classificação de risco, a alta acima do esperado da inflação resultou em maiores custos para o serviço da dívida nestes países.

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O impacto, porém, é mitigado por baixos rendimentos soberanos gerais e por alguns benefícios potenciais de compensação para a emissão de títulos indexados à inflação, como ampliar a base de investidores, estender os vencimentos da dívida, apoiar a credibilidade da política monetária e reduzir a ciclicidade.

 

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