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Santander atualiza estimativas para Direcional (DIRR3); veja avaliação

O banco manteve a construtora como Top Pick e elevou o preço-alvo de suas ações

Santander atualiza estimativas para Direcional (DIRR3); veja avaliação
Empreendimento da Direcional em Brasília. Foto: Daniel Manur / Divulgação/Direcional

O Santander (SANB11) atualizou suas estimativas para Direcional (DIRR3) e manteve a manutenção da construtora como top pick e elevando o preço-alvo de suas ações para R$ 33,00, o que representa um potencial de valorização de 27,4% sobre o último fechamento. A recomendação de compra foi mantida.

Em relatório, os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni reiteram a forte desempenho da empresa comparado a seus concorrentes e explicam que a recomendação é baseada em fatores como valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) atraente, com as ações sendo negociadas nas estimativas de 2025 a um valor seis vezes maior, apesar do forte CAGR de lucro por ação estimado no período entre 2023 e 2026 de 37%, e rendimento de dividendos projetado para o próximo ano de 8,3%.

Além disso, o banco chama a atenção também para o potencial robusto de expansão do retorno sobre o patrimônio líquido, com estimativa de um aumento de 27% em 2024, uma alta de 700 pontos-base (bps) em relação ao ano anterior.

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Os analistas também mencionaram a exposição da Direcional a locais com ambiente competitivo mais ameno e a redução na quantidade de localidades em que a empresa opera, o que deverá aumentar a eficiência comercial e gerar ganhos de escala nos canteiros de obras. Por último, o Santander cita um balanço patrimonial forte (dívida sobre patrimônio líquido de 9% no primeiro trimestre) para apoiar o crescimento acelerado no curto prazo.

Outro ponto forte da construtora para os analistas é o potencial de pagamento de dividendos. “O foco da Direcional em melhorar o desempenho das vendas pode levar a uma queima de caixa menor do que inicialmente previsto para 2024/2025, permitindo que a empresa se destaque mais uma vez como um robusto pagador de dividendos nos próximos anos”, escreveram.

Para o banco, opções para diminuir a alocação de capital no negócio a curto prazo, por meio da venda de recebíveis e rentabilização de antigos terrenos adquiridos em caixa, representam potencial de crescimento para o pagamento de dividendos para 2024 de 50%.

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