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De Tim Cook, da Apple, a Sarandos, da Netflix: os salários dos CEOs mais bem pagos dos EUA

Empresários do setor de tecnologia se destacam em lista elaborada pelo The Wall Street Journal

De Tim Cook, da Apple, a Sarandos, da Netflix: os salários dos CEOs mais bem pagos dos EUA
CEO da Apple foi um dos executivos americanos mais bem pagos em 2023. Imagem: Adobe Stock

Os CEOs das empresas listadas no índice S&P 500 alcançaram novos patamares salariais em 2023. De acordo com um levantamento realizado pelo The Wall Street Journal com dados da MyLogIQ, fornecedora de análises de companhias públicas, os executivos das empresas com melhores resultados ganharam em média US$ 15,7 milhões no último ano.

A maioria dos empresários recebeu aumentos anuais de pelo menos 9%, sendo que 1 em cada 4 obteve um salário 25% maior em 2023. A pesquisa considerou declarações corporativas arquivadas até 16 de maio por mais de 400 empresas do S&P 500 com anos fiscais encerrados após 30 de junho de 2023.

As remunerações dos executivos foram ampliadas com a ajuda de prêmios em ações ou opções de ações, que são concedidos a depender dos resultados obtidos pelas companhias. Ou seja: se o desempenho de uma empresa é inferior, os CEOs devem receber uma fração menor de remuneração total.

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Por outro lado, se a companhia atinge seus objetivos anuais e o preço das ações responde bem no longo prazo, os executivos podem receber um pagamento maior.

Entre os empresários com maiores salários do ranking do The Wall Street Journal, oito trabalham no setor de tecnologia, enquanto os demais são lideres de instituições financeiras, como Morgan Stanley ou JPMorgan, e de empresas de mídia ou entretenimento, a exemplo da Netflix e da Warner Bros. Confira a lista abaixo:

Hock Tan, o CEO com o maior salário de todos, de quase US$ 162 milhões, precisou contar com a ajuda da valorização dos papéis da Broadcom, que desenvolve produtos de software de infraestrutura, para receber boa parte da sua remuneração total, já que uma grande parcela do valor veio de bônus em ações.

O pagamento de Nikesh Arora, da Palo Alto Networks (companhia que atua na área de segurança cibernética), também teve origem principalmente em prêmios de ações que incluíram papéis concedidos ao longo de três anos.

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O mesmo pode ser dito do salário de Christopher Winfrey, da Charter Communications (empresa que oferece serviços de conectividade de banda larga), já que os US$ 89,1 milhões estavam associados a opções e aquisição de ações ao longo de cinco anos.

A lista de 25 CEOs mais bem pagos, no entanto, não traz nenhuma das 31 mulheres que dirigiram empresas do S&P 500 durante todo o ano de 2023. A primeira mulher do ranking geral aparece na 28ª posição: Julie Sweet, diretora executiva da empresa de serviços profissionais Accenture, que recebeu uma remuneração total de US$ 31,55 milhões no último ano.

Os salários dos CEOs das maiores empresas de tecnologia

Entre os líderes das maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos, Tim Cook, CEO da Apple, é o que recebeu o maior salário em 2023: US$ 63,21 milhões. A companhia integra o time das “Magnificent Seven” (“Sete Magníficas”, em português) – nome dado às sete maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos, que estão no foco do mercado com resultados operacionais expressivos e a promessa de que a Inteligência Artificial será o grande tema das próximas décadas.

Os demais nomes que integram o grupo são diretores da Nvidia, Alphabet, Amazon, Microsoft, Meta e Tesla. O CEO da primeira, Jensen Huang, também integra a lista dos 25 CEOs mais bem pagos de 2023, com uma remuneração total de US$ 34,17 milhões. As ações restritas concedidas no início de março do ano passado ao executivo quadruplicaram de valor até o final de janeiro de 2024, atingindo US$ 107,5 milhões, após os bons resultados da empresa.

Já o dono da Meta, Mark Zuckerberg, apareceu na 70ª posição do ranking total, com um salário de US$ 24,40 milhões em 2023. Enquanto isso, os líderes Sundar Pichai, da Alphabet, e Andrew Jassy, da Amazon, receberam US$ 8,80 milhões e US$ 1,36 milhão no último ano, respectivamente.

Os dados sobre os CEOs da Microsoft e da Tesla, por sua vez, não foram apresentados no levantamento do The Wall Street Journal.

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