O dólar segue em baixa no mercado doméstico com investidores ampliando vendas e se antecipando a possível ingresso de fluxo de investidor estrangeiro no País diante das perspectivas de alta de 0,25 ponto porcentual dos juros nos Estados Unidos neste mês, enquanto a Selic deve subir pelo menos 1 ponto na próxima reunião do Copom, dias 15 e 16 de março.
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Além disso, o mercado já começou a trabalhar com a possibilidade de apertos mais intensos da Selic em maio e junho por causa do aumento de commodities que deve dar fôlego à inflação de alimentos e combustíveis, principalmente.
Na renda fixa, os juros futuros voltam a subir nesta manhã diante da piora do cenário de inflação. O petróleo desacelerou a alta persistente à casa de 1% há pouco, após saltar 6% durante a madrugada, reforçando o avanço da curva de juros, a despeito da queda persistente do dólar ante o real.
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Mais cedo, por volta das 6h40 no mercado futuro de Cingapura, o preço do minério de ferro também subia cerca de 5%, informou uma fonte ao Broadcast, que aguarda o fechamento dos negócios em Qingdao, na China. Ontem, o minério de ferro em Qingdao fechou em alta de 0,55%, cotado a US$ 144,98 a tonelada, informou um operador. Na terça-feira, a commodity saltou 4,41% e na segunda-feira, avançou 2,64%.
Os investidores locais operam sob expectativas de um diálogo entre russos e ucranianos hoje, que ajuda a amenizar um pouco o pessimismo global. A segunda rodada de negociações entre as duas nações poderá ter início em Belarus às 9 horas (de Brasília), segundo a agência de notícias estatal belarussa Belta, que citou comentários do principal negociador russo, Vladimir Medinsky.
Já a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) a 0,28% em fevereiro, de 0,49% em janeiro e abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, 0,32% (com intervalo de 0,25% a 0,35%) fica em segundo plano.
Às 9h39, o dólar à vista caía 0,43%, a R$ 5,0848. O dólar para abril recuava 0,37%, a R$ 5,1255.
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