(Reuters) – O dólar escalou mais um degrau ao fechar nesta quinta-feira, 19, acima de 5,40 reais, um dia após se firmar acima de 5,30 reais e pulverizar uma série de níveis de resistência técnica, com a força da moeda no exterior por incertezas sobre a política monetária nos EUA e covid-19 se somando ao contínuo desconforto na cena doméstica.
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O dólar à vista subiu 0,88%, a 5,4231 reais na venda, maior valor desde 4 de maio (5,4322 reais).
A cotação se manteve em alta praticamente durante todo o pregão. Na máxima, alcançada ainda no começo dos negócios, foi a 5,4568 reais (+1,50%) e na mínima, tocada por volta de 14h30, operou brevemente em queda de 0,08%, a 5,3801 reais.
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Lá fora, a alta do dólar era generalizada, com a moeda dos EUA ganhando terreno ante 31 de 33 pares.
Divisas de commodities (grupo do qual o real faz parte) eram as mais penalizadas, em meio à queda das matérias-primas a mínimas em um mês, por dúvidas se a economia manterá um nível de demanda por produtos básicos diante da piora das perspectivas globais de crescimento.