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Dólar hoje: moeda fecha em alta após bater máxima de R$ 5,47

Real caiu da quinta para a sexta posição entre as moedas mais desvalorizadas

Dólar hoje: moeda fecha em alta após bater máxima de R$ 5,47
Moeda americana. (Foto: Envato Elements)
  • Por volta das 15h30, o câmbio subiu 0,32%
  • Investidores aguardam os novos dados da China e a divulgação do Livro Bege do Fed
  • Powell destacou que o Fed está equilibrando os riscos econômicos

Após o atentado ao candidato presidencial dos Estados Unidos, Donald Trump, no sábado (13), o dólar hoje registrou alta e, na máxima do dia, chegou a registrar R$ 5,47. No fechamento desta segunda-feira (15), a moeda americana fechou o pregão sendo negociada a R$ 5,443, o que representa uma alta de 0,25%, quando comparada ao fechamento de sexta-feira (12).

Depois das quedas da semana passada, o real caiu da quinta para a sexta posição entre as moedas mais desvalorizadas em um ranking de 118 divisas. Por volta das 15h30, o câmbio subia 0,32%, reagindo à participação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), no Clube Econômico de Washington, que ocorreu na tarde de hoje.

Os investidores ainda avaliam os novos dados da China e aguardam a divulgação do Livro Bege do Fed, bem como a nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), programados para esta semana.

Fed não pretende esperar inflação voltar a 2% para começar a cortar juros, diz Powell

No evento de hoje, Powell admitiu que superestimou o tempo necessário para que a economia americana voltasse ao normal. A declaração foi dada numa entrevista com David Rubenstein. Em seu depoimento ao Congresso em 11 de julho, Powell expressou confiança de que a inflação estava se movendo em direção aos 2%, o que foi reafirmado na entrevista de hoje.

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O presidente do Fed mencionou que os dados do segundo trimestre aumentaram sua confiança de que a inflação está voltando para a meta de 2%, após uma pausa no progresso durante os três primeiros meses do ano. No entanto, ele disse que não pretende indicar quando os cortes de juros podem começar.

Ele enfatizou que o Fed está mais atento aos dois lados do mandato do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), destacando que os riscos estão mais equilibrados e que o mercado de trabalho não está mais superaquecido. Powell reiterou que um enfraquecimento inesperado do emprego poderia justificar o início do relaxamento monetário.

O que afetou o dólar hoje? Confira em seis pontos

  • Após o atentado a Donald Trump no sábado (13), o dólar teve alta, atingindo R$ 5,47 na máxima do dia. No fechamento desta segunda-feira (15), a moeda encerrou a R$ 5,443, com um aumento de 0,02% em relação ao fechamento de sexta-feira (12).
  • Por volta das 15h30, o câmbio subiu 0,32%, em resposta à participação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no Clube Econômico de Washington hoje à tarde.
  • Os investidores aguardam os novos dados da China e a divulgação do Livro Bege do Fed, além da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) previstos para esta semana.
  • Powell admitiu que superestimou o tempo para a economia dos EUA voltar ao normal, durante uma entrevista com David Rubenstein no evento de hoje.
  • Ele expressou confiança de que a inflação está caminhando para a meta de 2%, após dados positivos do segundo trimestre, mas não indicou o início dos cortes de juros.
  • Powell destacou que o Fed está equilibrando os riscos econômicos e não considera fatores políticos ao definir sua política monetária.

Com o resultado de hoje, o dólar acumulou uma queda de 0,56% na semana, um recuo de 2,82% no mês e uma alta de 11,92% no ano.

 

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