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Dólar avança contra iene e alcança o maior patamar desde julho

Por outro lado, moeda americana teve leve baixa ante o euro e a libra na sessão desta segunda-feira (28)

Dólar avança contra iene e alcança o maior patamar desde julho
Moedas globais (Foto: Adobe Stock)

O dólar fechou em leve alta ante seus principais pares globais na sessão desta segunda-feira (28), com ganhos relevantes contra o iene após o governo japonês perder sua maioria parlamentar. Já a moeda americana teve leve baixa ante o euro e a libra.

O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, teve leve alta de 0,05%, a 104,316 pontos. O dólar avançava a 153,24 ienes perto das 16h50 (de Brasília). O euro subia a US$ 1,0818, enquanto a libra subia a US$ 1,2977.

A perda da maioria parlamentar pelo governo japonês em eleições neste fim de semana fez com que o dólar subisse ao patamar mais alto desde julho contra o iene hoje. Para Stefan Angrick, da Moody’s Analytics, o tumulto pós-eleição provavelmente manterá a política fiscal japonesa em espera, o que pode não ser uma coisa ruim.

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“O Banco do Japão deixou claro que aumentos de juros estão na agenda, a questão é quando. Comentários dovish do primeiro-ministro Ishiba empurraram as expectativas de um aumento de juros para o futuro, mas a depreciação do iene pode antecipar isso”, diz. Segundo ele, quedas adicionais da moeda reduziriam a oposição política a um aumento de juros.

Na outra ponta, a libra se valorizou ante a divisa americana. A ministra das Finanças inglesa, Rachel Reeves, apresentará seu Orçamento na quarta-feira e deve mudar os cálculos sobre os gastos em relação à sua dívida. Isso poderia oferecer um impulso às despesas e convencer os mercados de títulos de que o governo tem um plano de crescimento, diz Enrique Diaz-Alvarez, da Ebury. Em discurso hoje, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse que o orçamento terá decisões difíceis.

Investidores aguardam a leitura do payroll de outubro na sexta-feira, dado que terá peso importante na decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). E a maior influência segue sendo as eleições americanas e a expectativa de que, quem quer que vença entre Donald Trump e Kamala Harris, amplie gastos à frente.

Com informações da Dow Jones Newswires