O dólar hoje fechou estável, com o mercado de olho em um novo dado de inflação nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (10), a moeda americana encerrou o pregão cotada a R$ 5,5870, após variar entre máxima a R$ 5,6049 e mínima a R$ 5,5675.
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O índice DXY, que mede a divisa ante uma cesta de seis pares fortes, terminou a sessão em baixa de 0,07%, aos 102,856 pontos.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira, subiu 0,2% em setembro ante agosto. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam alta de 0,1%. O resultado, assim como o payroll (relatório oficial de emprego), indica que não há pressa para o Federal Reserve (Fed) reduzir a taxa de juros do país.
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O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou por iniciar o ciclo de afrouxamento monetário, o primeiro em quatro anos, em setembro com uma redução de 50 pontos-base. Com isso, levou a taxa de juros dos EUA para o intervalo entre 4,75% e 5,0% ao ano.
De lá para cá, no entanto, todos os novos dados referentes ao ritmo da economia americana indicaram uma atividade ainda resiliente, que levanta dúvidas sobre os próximos passos do Fed. “Na minha opinião, o mercado global está em compasso de espera em relação aos próximos dados como o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e outros números que possam dar mais indicativos em relação à próxima decisão do Fed”, afirma Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.
De acordo com a plataforma Fed Watch, do CME Group, a chance de corte de 25 pontos-base no encontro de novembro é o cenário mais provável e representa atualmente cerca de 84,9% das apostas. Esse também é o cenário-base de Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad. “A meu ver os dados não alteram a percepção de que é provável termos dois cortes de 25 pontos-base nos juros até o final do ano”, afirma.
O dólar sobe 2,56% em outubro. No ano, a moeda acumula valorização de 15,12%.
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