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Dólar volta a fechar em queda, a R$ 5,57, com sinais de recuperação da economia dos EUA

Pedidos de auxílio-desemprego vieram abaixo do esperado, afastando temores de que a economia norte-americana estaria a caminho de uma recessão

Dólar volta a fechar em queda, a R$ 5,57, com sinais de recuperação da economia dos EUA
Notas de dólar (Foto: Envato Elements)

Após a divulgação dos dados do seguro-desemprego nos Estados Unidos, o dólar hoje fechou o pregão em queda de 0,90%, sendo comercializado a R$ 5,5751.

É a terceira vez na semana que o câmbio recua. Na abertura desta quinta-feira (8), a moeda americana exibiu leve alta de 0,10%, a R$ 5,6306.

Desde o começo do dia, os investidores esperam com atenção os números dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos. O relatório aponta que os dados registraram uma leve queda na semana encerrada em 3 de agosto, somando 233 mil, o que representa uma redução de 17 mil em comparação com a semana anterior, conforme divulgado pelo Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta. Esse número veio abaixo das expectativas de alguns analistas, que projetavam 240 mil pedidos.

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Apesar da queda nos pedidos semanais, a média móvel de quatro semanas, que é um indicador mais estável para avaliar a tendência do mercado de trabalho, subiu ligeiramente para 240,750 mil, com um aumento de 2,5 mil pedidos em relação à média revisada da semana anterior.

Por outro lado, os pedidos continuados de seguro-desemprego, que refletem o número de pessoas que permanecem desempregadas e recebem benefícios, subiram em 6 mil na semana encerrada em 27 de julho, alcançando 1,875 milhão. A média móvel de quatro semanas para os pedidos continuados também apresentou um aumento, subindo 7 mil para 1,862 milhão.

Esses dados refletem um mercado de trabalho ainda potente, segundo especialistas, mas com sinais de possível desaceleração, à medida que o número de pedidos continuados e a média móvel de quatro semanas aumentam, sugerindo que mais pessoas estão demorando mais tempo para encontrar novos empregos. Isso pode ser um indicativo de que a economia dos EUA está começando a sentir os efeitos das recentes políticas monetárias mais restritivas.

Até agora, o dólar exibiu queda de 1,47% na semana, baixa de 0,52% no mês e alta de 15,92% no ano.

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