(Paula Dias, Estadão Conteúdo) — O dólar iniciou a sexta-feira com baixa nos segmentos à vista e futuro, confirmando a tendência que já vinha sendo sinalizada pelo mercado internacional. Apesar dos reiterados sinais de endurecimento da política monetária na Europa e nos Estados Unidos, o apetite por risco é restaurado na maioria das praças hoje. No Brasil, o destaque da manhã é o resultado de agosto do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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O índice de preços utilizado como referência para a política monetária do Banco Central teve deflação de 0,36% em agosto, contra queda de 0,68% em julho. A deflação foi menor que a mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,40%. A taxa acumulada no ano ficou em 4,39% e o resultado acumulado em 12 meses foi de 8,73%, acima da mediana das projeções, de 8,69%.
No exterior, boa parte do apetite por risco que mantém o dólar em baixa é reflexo dos dados indicarem desaceleração da inflação chinesa e fornecerem sinal verde para que as autoridades do país sigam com os planos de concessão de estímulos econômicos. O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 2,5% na comparação anual da agosto, em comparação com um aumento de 2,7% em julho. As bolsas na Ásia fecharam em alta.
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Às 9h47, o dólar à vista era negociado a R$ 5,1861, em baixa de 0,39%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro recuava 0,60%, aos R$ 5,2155. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, recuava 0,75%.