O dólar mantém a tendência de alta nesta terça-feira (8), negociado a R$ 4,923, um aumento de 0,48%. O avanço da moeda estadunidense ante o real se dá em meio às declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Patrick Harker e Thomas Barkin e, no ambiente interno, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou que as taxas de juros do país podem ser mantidas na próxima reunião de política monetária, em setembro, caso não haja novos dados alarmantes.
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Embora a perspectiva seja de estabilidade para a inflação dos EUA, Harker afirmou que ela se encontra em níveis muito altos, o que obriga as taxas de juros a permanecer em território restritivo por mais algum tempo. Para o dirigente, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) deve terminar 2023 um pouco abaixo de 4% ao ano.
No Brasil, mais cedo, o BC afirmou na ata da reunião da semana passada ser “pouco provável” uma intensificação no ritmo de cortes da taxa básica de juros, a Selic. “Isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária”, manifestou o BC no documento.
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O colegiado ainda indicou que o ritmo adotado é equilibrado e conjuga compromisso com a reancoragem de expectativas.