Após abrir em alta no mercado à vista e cair, o dólar retomou viés positivo nesta segunda-feira (10). O ajuste para cima reflete a valorização externa da moeda americana frente outras divisas principais e dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa) de prazos intermediário e longo.
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Lá fora, há demanda por proteção no dólar e pressão de baixa sobre o euro após eleições ao parlamento da União Europeia. O euro atingiu mínima em um mês ante o dólar nesta manhã, após o avanço da extrema direita nas eleições parlamentares da União Europeia levar a França a convocar eleições antecipadas.
Investidores aguardam também a publicação do IPCA, na terça-feira (11), e decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira (13), quando sai também o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA de maio. O boletim Focus, divulgado mais cedo, trouxe novas revisões para cima em algumas estimativas de inflação, Selic e dólar, entre outros ajustes.
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Nos EUA, os juros dos Treasuries seguem em alta, ecoando os resultados fortes do mercado de trabalho americano em maio, que frustraram as expectativas de que o Fed promova corte significativo nos juros no segundo semestre.
Às 9h29, o dólar à vista apontava alta de 0,06%, a R$ 5,3280. O dólar para julho recuava 0,47%, a R$ 5,3410.