O dólar hoje fechou o pregão em queda de 0,57%, comercializado a R$ 5,6250. No fechamento de terça-feira (6) e na abertura de hoje, o câmbio também exibiu baixa frente ao real: R$ 5,659 e R$ 5,6574, respectivamente.
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No mercado, os investidores consideraram hoje um dia tranquilo após a divulgação e repercussão da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório do BC, após manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em 10,50% ao ano, o Banco Central do Brasil expressou preocupação com a valorização do dólar e afirmou que “não hesitará em aumentar a taxa de juros” se considerar necessário.
Banco do Japão diz que não subirá as taxas de juros em meio à instabilidade dos mercados
Já no cenário internacional, a sinalização do vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, de que a entidade não aumentará as taxas de juros em meio à instabilidade dos mercados ajuda a estender a recuperação dos investimentos de maior risco no exterior, e esse movimento impactou o real neste dia de agenda fraca para os investidores.
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O vice-presidente do BoJ afirmou que a autoridade monetária não elevará os juros enquanto os mercados estiverem instáveis, destacando que eles estão “extremamente voláteis”. As bolsas da Ásia avançaram firmemente após essa declaração.
Uma semana antes, o BoJ abalou os mercados globais ao mencionar a possibilidade de novas altas de juros no país. A autoridade monetária japonesa aumentou os juros para 0,25% no fim de julho, ao mesmo tempo em que a perspectiva de cortes mais agressivos nos juros nos Estados Unidos se instaurou, causando uma alta do iene e uma queda nas bolsas japonesas.
Até agora, o dólar acumulou uma queda de 0,93% na semana, um ganho de 0,04% no mês e uma alta de 16,56% no ano.