A gangorra do dólar prosseguia nesta terça-feira (5), com a moeda norte-americana voltando repentinamente a ganhar fôlego depois de rapidamente zerar os ganhos no começo da tarde. A divisa passou toda a segunda metade da manhã em alta, na sequência de uma abertura em queda.
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O dólar à vista subia 0,34%, a 5,4661 reais, às 12h35. Há pouco, chegou a zerar a alta. Na máxima, a cotação foi a 5,4759 reais (+0,54%), depois de descer a uma mínima de 5,4243 reais (-0,41%) logo após o início dos negócios.
O dólar fracassava em sustentar queda mais firme mesmo depois das expressivas altas recentes que levaram a divisa a máximas desde abril e aproximaram a taxa do primeiro vencimento no mercado futuro da marca psicológica dos 5,5000 reais.
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Nesta terça, o dólar futuro mais curto bateu 5,4960 reais, igualando o pico de 4 de maio.
A demanda por dólares também chamava atenção mesmo depois de o Banco Central anunciar uma “ração” de swaps cambiais tradicionais (duas vezes por semana) para prover liquidez ao mercado em meio à busca por moeda relacionada ao desmonte de um mecanismo de proteção cambial dos bancos (“overhedge”).
O campo doméstico ainda inspirava cuidados, com os mercados atentos a desdobramentos à pauta econômica do governo de notícias envolvendo offshores do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Lá fora, o dólar subia contra uma cesta de rivais de países ricos e moedas emergentes.
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