O dólar abandonou a indefinição de mais cedo e firmou queda na tarde desta terça-feira, com investidores reagindo a um surto de alívio no exterior em meio ao noticiário sobre a guerra na Ucrânia.
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Às 15:09 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,54%, a 5,0519 reais na venda.
Na B3, às 15:09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,16%, a 5,0865 reais.
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A moeda norte-americana chegou a subir 0,44% pela manhã, para 5,102 reais, ficando próximo desse patamar por algum tempo, depois de ensaiar baixa. Depois das 14h (de Brasília), porém, as vendas surgiram de forma expressiva, derrubando a cotação à mínima de 5,0452 reais (queda de 0,68%), pouco depois das 15h.
O movimento seguia a escalada do euro e das ações, que vinham sofrendo com o desenrolar da guerra no leste da Europa. O rublo –um termômetro da crise– saltava quase 10% ante o dólar, enquanto o petróleo Brent, que chegou a disparar 8,07% mais cedo, reduzia os ganhos para 2,7%.
Investidores analisavam a confirmação de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proibiu nesta terça-feira a importação de petróleo russo e de outras fontes de energia em retaliação à invasão da Ucrânia, ressaltando o forte apoio bipartidário a uma medida que ele reconheceu que elevaria os preços da energia nos EUA.
Mas também circulavam nas mesas informações de que a Ucrânia não mais estaria insistindo para integrar a Otan, um dos motivos alegados pela Rússia para justificar o conflito.