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Embraer (EMBR3) mostra forte relatório de entregas, mas ainda preocupa analistas; entenda

XP e Citi avaliaram os resultados da empresa, divulgados na semana passada. Confira os detalhes

Embraer (EMBR3) mostra forte relatório de entregas, mas ainda preocupa analistas; entenda
Embraer. (Foto:Reprodução/Embraer)

Na visão do Citi, o relatório de entregas e a carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) no terceiro trimestre parecem promissores. Os analistas Stephen Trent, Filipe Nielsen e Jay Singh reiteraram sua recomendação de compra para a companhia.

O banco diz que, embora as entregas e a carteira de pedidos no setor comercial tenham sido um pouco abaixo do esperado, a qualidade das entregas comerciais foi forte, as entregas de jatos executivos aumentaram, e o avanço na carteira de pedidos no segmento de defesa aponta para uma oportunidade de receita de longo prazo, potencialmente transformadora para a empresa.

No trimestre, a produtora entregou 59 jatos, incluindo 16 aeronaves comerciais, 41 na divisão executiva e dois Millennium C390. O Citi projetava a entrega de 49 jatos, incluindo 21 comerciais e 28 executivos.

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O Citi tem recomendação de compra para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Embraer, com preço-alvo de US$ 40, o que representa um potencial de valorização de 18,1%, com base no último fechamento.

XP acende alerta sobre os números da Embraer

O relatório de entregas e a carteira de pedidos da Embraer no terceiro trimestre foi positivo, avalia a XP Investimentos. Apesar disso, os números demonstraram que as entregas comerciais de Embraer estão progredindo em um ritmo mais lento, cenário que levanta preocupações sobre o atingimento do guidance (projeção) este ano.

Apesar disso, a XP aponta que as entregas da Divisão Executiva foram a principal surpresa dos dados operacionais, com os números da carteira de pedidos, indicando crescimento futuro, tiveram uma melhoria sequencial no trimestre, principalmente devido aos pedidos no setor de Defesa.

Em relatório, os analistas Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes apontam que houve aumento contínuo na produção dos E2s, que são essenciais para o crescimento da divisão. No entanto, as entregas têm sido mais lentas, possivelmente devido a problemas na cadeia de suprimentos, com um total de 30 a 38 entregas previstas para o quatro trimestre do ano.

Este cenário, aponta a XP se baseia na previsão da Embraer (EMBR3) de 72 a 80 entregas para 2024, em comparação com 25 no quatro trimestre do ano anterior. “Isso indica que os resultados deste ano podem ficar na extremidade inferior dessa previsão”, aponta a XP.

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* Com informações do Broadcast