O primeiro trimestre de 2023 acumulou R$ 114,6 bilhões em emissões de valores mobiliários, de acordo com o Boletim Econômico do período divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O resultado representa uma queda de 22,5% ante o registrado em igual período de 2022, quando o total foi de R$ 147,9 bilhões.
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Foram 767 ofertas nos primeiros três meses do ano, sendo 65% delas sob o regime da Resolução CVM 160, que passou a valer no início de janeiro.
A CVM destaca que houve aumento expressivo na emissão de Fundos de Investimento em Participações (FIP). O total no trimestre foi de R$ 20,3 bilhões, o que equivale a 67% do registrado no ano todo de 2022.
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Os participantes do mercado regulado chegaram a 82.026 no primeiro trimestre, um aumento de 1,9% em relação ao final de 2022. “Dentro do universo contendo acima de 100 regulados, mantém-se o destaque para a taxa de crescimento do grupo que inclui os analistas (+1,5%), consultores (+7,1%) e agentes autônomos de investimento (+3,7%)”, aponta o boletim.
A estimativa para o valor total do mercado regulado é de R$ 35,48 trilhões, cerca de 26% superior ao observado no mesmo período do ano anterior (R$ 28,02 trilhões). “Essa diferença ocorreu especialmente por conta dos mercados de derivativos, que são sempre suscetíveis a grandes variações”, segundo o texto. Excluída esta categoria, há uma queda de 1,9% na comparação anual, atribuída à queda na capitalização total do mercado de ações, de acordo com o relatório da autarquia.