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- Considerando os 12 meses de 2020, houve aumento de 8,2%, para R$ 1,616 bilhão
(Estadão Conteúdo) – A Eneva reportou lucro líquido de R$ 686,5 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 87,9% em relação ao mesmo período de 2019. No acumulado do ano passado, o lucro da empresa subiu 67,7%, para R$ 1,007 bilhão. O resultado foi impulsionado pela retomada do consumo de energia no País, somado à baixa disponibilidade dos reservatórios das hidrelétricas, que foram impactados pelo atraso no período úmido.
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“Passamos o trimestre inteiro despachando energia e a um preço mais alto, o que compensou o terceiro trimestre, que foi mais fraco”, afirmou o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ajustado (que exclui despesas com poços secos) foi de R$ 614,7 milhões, crescimento de 16,3% no quarto trimestre do ano passado, em base de comparação anual.
Considerando os 12 meses de 2020, houve aumento de 8,2%, para R$ 1,616 bilhão. A receita líquida do trimestre foi de R$ 1,223 bilhão, alta de 10%, enquanto no ano foi de R$ 3,243 bilhões, crescimento de 3,4%. Os investimentos do período somaram R$ 630 milhões, dinheiro que foi utilizado para custear o avanço na construção Azulão Jaguatirica e Parnaíba V.
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Segundo a empresa, o avanço na construção e nas obras dos sites segue conforme cronograma revisado, divulgado no terceiro trimestre de 2020. A expectativa para o início de operação comercial dos projetos é durante o quarto trimestre de 2021 e o início de 2022, respectivamente. Já o endividamento líquido da Eneva em 2020 ficou em R$ 5,2 bilhões, alta de 35,6% em relação a 2019.
Operacional
O despacho médio ponderado por capacidade instalada foi de 91% no último trimestre do ano passado, redução de seis pontos percentuais (p.p.) em relação aos 97% observados em igual período do ano anterior. Já a geração total de energia do período foi de 4.068 gigawatts-hora (GWh), redução de 5% na comparação com os 4.288 GWh registrados um ano antes.
A empresa destacou também que, no final do ano passado, houve um incremento de 241% nas reservas da bacia do Paranaíba e de 61% no campo de Azulão. No período, o Custo Variável Unitário (CVU) das usinas da Eneva que atendem ao mercado regulado aumentou, devido à inflação do período e às variações nos preços dos combustíveis e na taxa de câmbio.