ETFs que pagam dividendos devem chegar hoje na Bolsa brasileira

Os ETFs são fundos de índices, ou seja, eles acompanham o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa, e apresentam uma carteira diversificada de ativos. Suas cotas funcionam como se fossem ações e são negociadas na Bolsa de Valores.

Com a novidade na B3, o gestor do ETF poderá determinar no regulamento do fundo a periodicidade com que será realizada a distribuição de proventos. Ela poderá ser mensal, semestral, anual ou ainda ocorrer em lacunas maiores de tempo, mas não deverá ser realizada em um prazo inferior a 30 dias.

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Os dividendos estarão sujeitos à incidência do imposto de renda e serão passíveis de tributação de 15%. Também é importante destacar que os ETFs já listados na Bolsa não passarão a distribuir proventos. A opção vale apenas para novos fundos que forem listados com essas condições.

O atual processo de listagem permanece inalterado, assim como os critérios para garantia e habilitação de novos ETFs de ações locais e internacionais.

A novidade, que já era aguardada desde o ano passado, possibilita maior diversificação de investimentos aos brasileiros, na visão de Marcos Skistymas, superintendente de Produtos de Equities, Juros e Moedas da B3. “Vemos de forma muito positiva a ampliação da oferta de produtos disponíveis para que o investidor possa escolher aplicações adequadas a seu perfil de risco, a seus objetivos e à necessidade de diversificação da carteira, tão importante para a administração de riscos”, afirma.

Atualmente, 91 ETFs estão listados na Bolsa brasileira, sendo 80 de renda variável (33 locais e 47 internacionais) e 11 de renda fixa. No ano passado, a B3 registrou 92 milhões de negócios com os fundos, que movimentaram uma média de R$ 1,489 bilhão por dia.