A Fertilizantes Heringer (FHER3) obteve prejuízo líquido de R$ 62,65 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra também prejuízo líquido de R$ 110,766 milhões em igual período do ano passado. Na comparação, a companhia diminuiu seu prejuízo líquido em 43,4%. Os números foram divulgados na noite de ontem (15) pela companhia.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período ficou negativo em R$ 3,45 milhões ante cifra negativa de R$ 45,93 milhões em igual intervalo de 2022. A receita líquida da companhia recuou 9% na mesma base comparativa, passando de R$ 1,804 bilhão no terceiro trimestre de 2022 para R$ 1,643 bilhão no terceiro trimestre deste ano. A queda na receita líquida é atribuída pela companhia à redução dos preços dos fertilizantes.
Em release de resultados, a Heringer afirmou que a redução constante nos preços dos adubos no primeiro semestre deste ano acarretou em uma menor margem na venda dos produtos. “Porém, no terceiro trimestre deste ano T23 com a estabilização dos preços das matérias primas no mercado internacional, já observamos uma mudança neste cenário e retomada das margens”, disse a Heringer.
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De acordo com a companhia, o preço em dólar do cloreto de potássio (KCl) recuou 33% de dezembro de 2022 a setembro deste ano, para US$ 359 por tonelada FOB Brasil, enquanto a ureia recuou 20% na mesma comparação, para US$ 406 por tonelada, e o fosfato monoamônico (MAP) cedeu 14%, para US$ 538 por tonelada.
“No terceto trimestre de 2023 houve interrupção na queda dos preços internacionais, devido ao aumento da demanda nos principais mercados produtores agrícolas, com inclusive uma significativa reação de preços na Ureia, principalmente devido aos baixos estoques na Índia, que é um grande mercado consumidor”, explicou a companhia. De junho a setembro, o valor pago pela ureia importada subiu 42%. Já o MAP avançou 21% e o KCl 6%.
O volume de entregas da Heringer no último trimestre somou 784 mil toneladas, alta de 81,1% ante as 433 mil toneladas entregues em igual período do ano passado. Do total de entregas, 30% foram destinadas para lavouras de café, 23% para a soja, 15% para cana-de-açúcar, 12% para milho e 20% distribuídos para outras culturas. Do total entregue pela companhia no período, 532 mil toneladas foram de fertilizantes convencionais (alta anula de 84,6%) e 252 mil toneladas de adubos especiais (avanço anual de 73,9%).
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