Publicidade

Tempo Real

FGV: Confiança do consumidor cai 2,2 pontos em janeiro ante dezembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 85,8 pontos

FGV: Confiança do consumidor cai 2,2 pontos em janeiro ante dezembro
Foto: Envato Elements

A confiança do consumidor caiu 2,2 pontos em janeiro ante dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal, informou na manhã de quarta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 85,8 pontos. A queda ocorre após avanço de 2,7 pontos em dezembro. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 0,9 ponto, para 86,4 pontos, na segunda queda seguida.

“O resultado reflete o pessimismo em relação aos próximos meses, embora as famílias de menor poder aquisitivo ainda se mantenham otimistas. A percepção sobre a situação atual não se altera muito em relação aos meses anteriores, ou seja, há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses”, diz a nota divulgada há pouco pela FGV.

Entre os dois principais componentes do ICC, o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,6 pontos, para 96,7 pontos, puxando a queda do indicador agregado. O Índice de Situação Atual (ISA) se manteve “relativamente” estável pelo segundo mês seguido, com alta de 0,2 ponto, para 71,1 pontos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Dentro do ISA, houve piora da satisfação das famílias sobre a situação econômica e melhora das avaliações sobre as finanças pessoais, informou a FGV. “O indicador que mede a satisfação sobre a situação financeira das famílias subiu 0,8 ponto, para 64,4 pontos, enquanto o indicador que mede as avaliações sobre a situação econômica recuou 0,5 ponto, para 78,3 pontos e chega ao seu pior resultado desde julho de 2022 (77,9 pontos)”, diz a nota da FGV.

Já no IE, o que mais contribuiu para a queda de janeiro foi o que mede a perspectiva sobre a situação financeira das famílias nos próximos seis meses, cujo indicador caiu 7,6 pontos, para 97,4 pontos. “Os indicadores que medem o grau de otimismo com a situação econômica geral e a intenção de compra de bens duráveis recuaram 1,7 e 1,2 ponto, para 113,4 e 79,6 pontos, respectivamente”, diz a nota da FGV.

A entidade destacou ainda que houve “uma equiparação do nível de confiança entre as faixas de renda, mas que não significa um resultado favorável, já que todas se mantêm girando em torno dos 80 pontos, nível baixo em termos históricos”.

“Consumidores de menor poder aquisitivo estão mais otimistas pelo segundo mês consecutivo, enquanto os de maior seguem com as expectativas em queda pelo quarto mês consecutivo”, diz a nota.

Publicidade

A Sondagem do Consumidor coletou as informações com entrevistas entre os dias 1 e 21 de janeiro.

Web Stories

Ver tudo
<
Cursos, passagens aéreas e cashback: confira as promoções da Black Friday do mercado financeiro
Como usar o Tesouro IPCA + 7% para aumentar a sua aposentadoria
Antecipação do 13º salário vale a pena?
Até 100% de desconto: carro elétrico tem isenção de IPVA no DF e em mais 5 Estados; saiba como pedir
Salário baixou? Conheça 5 países que reduziram jornada de trabalho
O retorno de Trump pode afetar as suas futuras viagens e investimentos?
Quanto você pode receber de cashback das contas de água, internet e luz?
A rua mais cara do mundo fica no Brasil? Descubra
13º salário: quem não tem direito ao pagamento?
Estas moedas de 50 centavos podem valer R$ 5 mil; veja se você tem em casa
Como Warren Buffett ganhou US$ 282 milhões com o Nubank?
Nem aquecedor, nem ar-condicionado: estes truques vão aquecer a casa sem pesar a conta de luz
>