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Fintech alt.bank lança cartão sem restrições de crédito para poupadores

Mirando público "poupador", a empresa permite criar um histórico de crédito mesmo tendo o "nome sujo"

Fintech alt.bank lança cartão sem restrições de crédito para poupadores

A fintech brasileira alt.bank lança hoje a lista de espera para o seu cartão sem restrições de crédito, mirando os “poupadores”. Para abocanhar esse público, a empresa aposta na função “construtor de crédito”, que permite criar um histórico de crédito mesmo tendo o “nome sujo”. Além disso, oferece um limite dinâmico com oscilação periódica de acordo com o comportamento de cada cliente. A expectativa é que o cartão esteja disponível para uso no início do segundo trimestre deste ano.

Na prática, a função “construtor de crédito” funciona como uma espécie de cheque caução. O usuário deposita em conta um valor como garantia e o bem que recebe em troca é um limite idêntico a essa cifra para gastar. Os clientes que utilizarem o meio de pagamento de forma planejada poderão ser elegíveis à contratação de linha adicional de crédito.

O alt.bank considera a taxa de rendimento do saldo de reserva como um dos principais diferenciais de mercado e uma arma importante para competir com a poupança. Na conta da fintech, a remuneração do valor acontece diariamente, com uma taxa de 100% do CDI.

Expansão

A empresa conta com o cartão para expandir suas atividades, segundo o country manager da fintech, Fabio Silva, em entrevista ao Broadcast. Ele afirma que o alt.bank planeja dobrar o número de clientes em seis meses após o lançamento da novidade, e para daqui a cinco anos, a meta é que esse portfólio seja dez vezes maior. O objetivo da empresa é primeiro solidificar a atuação por aqui para depois fortalecer a marca no exterior. A longo prazo, a abertura da capital também está no radar, conta Silva.

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“O alt.bank não é uma empresa que está sendo construída para ser vendida. O caminho a longo prazo é o IPO. O fundador quer manter o controle para garantir que os nossos valores não sejam esquecidos”, afirma Silva. A visão mencionada pelo executivo é a de “justiça financeira”, que prevê a inclusão por meio de taxas de juros justas.

Nessa linha, o country manager explica que o objetivo é contribuir para o planejamento financeiro. “Não queremos democratizar o acesso ao crédito para incentivar a inadimplência. Vamos oferecer um cartão inclusivo que, ao invés de gerar mais dívidas, enriqueça a vida financeira e construa riqueza de longo prazo”, complementou.

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