A Fitch Ratings espera que os preços de metais caiam em 2024, com exceção do ouro, que se valorizou “devido ao aumento do risco geopolítico”. Os preços dos demais metais começaram a cair desde o final de 2022, aponta a agência, com preocupações com o crescimento global alimentadas pela inflação e um cenário “decepcionante” na China.
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Já em 2023, o cobre pode cair 2%, para US$ 8.600 por tonelada métrica (TM); o minério de ferro pode ter baixa de 8%, para US$ 111 por MT; e o zinco pode ceder 29%, para US$ 2.550 por MT, aponta a Fitch, que se baseou em dados do Grupo CRU. O ouro, por outro lado, deve aumentar o preço em 11%, para US$ 1.900 por onça-troy, “em linha com a desaceleração dos aumentos das taxas de juro nos Estados Unidos”.
“As tendências dos custos inflacionários enfraqueceram em 2023 em todo o setor. As quedas nos custos de energia e frete devem compensar a inflação no mercado de trabalho”, aponta a Fitch. No entanto, a agência menciona que algumas empresas de mineração enfrentaram desafios operacionais e deverão sofrer quedas de produção, o que tende, por sua vez, a aumentar os custos. “É o caso da Corporacion Nacional del Cobre de Chile”, aponta.
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