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FMI: crise climática não será resolvida sem participação de emergentes

Segundo diretora-gerente do FMI, são os emergentes que mais poluem

Discussões sobre o clima precisam ter mulheres a frente das discussões, segundo diretora de Sustentabilidade da América Latina na Johnson Controls – Foto: REUTERS/Aly Song

Não importa o que os países desenvolvidos façam, se as economias emergentes não acompanharem os esforços para reduzir as emissões de poluentes, os problemas relacionados à mudança climática não serão resolvidos, alertou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, durante evento da Organização Mundial do Comércio (OMC) hoje.

Segundo ela, são os emergentes que mais poluem, proporcionalmente, e por isso é vital que eles também reduzam suas emissões. Para isso, as economias desenvolvidas e órgãos multilaterais devem apoiá-los por meio de instrumentos de incentivo econômico, como precificação do carbono e “swaps de dívida por clima” – instrumento que permite a países condições melhores de reestruturação da dívida pública em caso de adoção de políticas ambientais adequadas, avaliou.

Entre outros assuntos, Georgieva também mostrou preocupação quanto à tendência de fragmentação da economia global, iniciada durante a pandemia de covid-19 e agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Também presente no evento, a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, afirmou que o mundo não pode concentrar a produção de bens em apenas uma região. Neste contexto de reorganização das cadeias globais, ela vê uma “grande oportunidade” de que países em desenvolvimento aumentem sua participação na produção industrial. “Precisamos ‘reglobalizar’, não desglobalizar”, resumiu.