A indústria de fundos de investimentos encerrou maio com saída líquida de R$ 47,2 bilhões, alcançando o oitavo mês seguido em que os resgates superam as aplicações. No acumulado do ano, o setor apresentou saldo negativo de R$ 158,9 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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O maior saldo negativo entre captação e resgate de recursos em maio ficou concentrado nos fundos de Renda Fixa, com saída de R$ 29,6 bilhões. Os fundos de ações também tiveram resgate líquido. Perderam R$ 5,123 bilhões. Na ponta contrária, a maior entrada ficou com os fundos de índices, conhecidos como Exchange Traded Funds (ETF), com captação líquida de R$ 1,79 bilhão.
Mesmo diante do cenário com mais investidores retirando recursos dos fundos ao invés de aplicarem, o Patrimônio Líquido (PL) atingiu R$ 7,6 trilhões. Por tipo de fundos, o de Renda Fixa segue liderando o PL com R$ 2,9 trilhões, seguido pelo Multimercados, com R$ 1,64 trilhão.
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Se comparado por rentabilidade, todos os tipos de fundos de ações tiveram desempenho positivo no mês passado. Segundo a Anbima, o tipo Ações Livre, que tem o maior patrimônio líquido da classe, apresentou retorno de 6,76%. O melhor resultado foi o tipo Ações Setoriais, com valorização de 21,02% no mês.
No caso dos fundos de renda fixa, apenas o tipo Renda Fixa Investimento no Exterior recuou, com queda de 2,39%. Os tipos Multimercados Investimento no Exterior e Multimercados Livre, que têm os maiores patrimônios líquidos da classe, valorizaram 2,17% e 1,31% respectivamente.
A nota publicada na última quarta-feira, 7, estava com os valores em ordem de grandeza incorreta. Esta é a versão corrigida.
