

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou na segunda-feira (2) que um grande desafio, hoje, é explicar como o Brasil enfrenta um cenário de pleno emprego mesmo convivendo com ambiente de taxa de juros real em torno de 10%.
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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou na segunda-feira (2) que um grande desafio, hoje, é explicar como o Brasil enfrenta um cenário de pleno emprego mesmo convivendo com ambiente de taxa de juros real em torno de 10%.
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“Como é possível estar convivendo quatro anos com taxa de juro de dois dígitos e ainda assim estar rodando com economia em pleno emprego? Esse é o tema central que a gente sempre é questionado quando vai para fora do País”, disse. Ele participou do debate sobre Conjuntura Econômica Brasileira, promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), em São Paulo.
Galípolo repetiu que esse tema passa pelo debate sobre os canais de política monetária obstruídos, o que demanda ao BC prescrever uma “dose mais forte do remédio” para conseguir o mesmo efeito que talvez outros bancos centrais conseguissem com dose menor.
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Ele disse que a autoridade monetária tem buscado entender por quais canais há essas obstruções. “Vejo, na minha visão, como um dos temas centrais algo que perpassa toda política econômica que são a parte desses subsídios cruzados e regressivos que nós temos na nossa economia. Isso é um tema geral, tanto para fiscal quanto para política monetária”, avaliou.
Ainda no evento, Gabriel Galípolo disse que preocupa o apetite de bancos em ofertar crédito mesmo com alto endividamento das famílias brasileiras.
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