A Central Capital, gestora focada em situações especiais no mercado imobiliário, tem como característica a busca por bons ativos cujos proprietários estão em dificuldade. “As chamadas situações especiais são quando vemos chances de grande retorno de capital com um vendedor estressado na ponta ou a transação é muito complexa”, disse o sócio Thiago Costa em painel da Latin America Investment Conferece (LAIC), realizada pelo UBS em São Paulo nesta terça-feira (30). A Central está no processo de alocação do seu primeiro fundo, que captou R$ 1 bilhão.
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A Central Capital entrou no mercado ao longo de 2023 muito mais por dívida do que equity, explica Costa. “Entramos com capital para ajudar os empresários a passarem pelo momento difícil e estamos recebendo o dinheiro de volta.” Ele cita que o mercado de fundos imobiliários, do qual é crítico, fomenta uma euforia no setor. “Às vezes, não há melhora no ativo, mas vemos o mercado sedento”, diz.
Perguntado sobre preferências geográficas para os ativos, Costa disse que a prioridade é sempre por regiões em que a liquidez é alta e onde é possível estar perto. “Olhamos São Paulo, alguns endereços no Rio. Pela distância, não fazemos Norte e Nordeste”, diz. Ele frisa que tem a combinação entre a classe do ativo e localização. “É preciso ver se é um mercado líquido e profundo o suficiente. Se for o melhor ativo corporativo em Belo Horizonte, não adianta porque não tem liquidez. Já um galpão logístico na região metropolitana de BH, pode ser interessante.”
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