Em entrevista à Reuters, o CEO da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, revelou que a empresa manterá os investimentos totais previstos para o próximo plano estratégico 2024-28 em linha com os US$ 78 bilhões – R$3 74 bilhões – previstos no atual plano quinquenal. Na tarde desta segunda-feira (17), os analistas do Goldman Sachs revelaram em relatório que o comentário deve ser bem recebido pelo mercado.
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Além disso, Prates indicou a elaboração de uma prévia do próximo plano de negócios – que deve incluir maior foco em fontes renováveis de energia – e também que a a política atual de dividendos vai ser ajustada à realidade de uma empresa que “investe para o futuro”.
De acordo com o banco, uma das preocupações dos investidores estava relacionada a um potencial aumento do capex (despesa de capital) no próximo plano estratégico da empresa. “Como notamos em nosso relatório de atualização recente, acreditamos que os riscos de cauda agora diminuíram após esclarecimentos sobre as políticas a serem adotadas pela atual administração. Além disso, vemos a ação oferecendo uma avaliação atraente, com um fluxo de caixa livre de 15% em 2024-25 (com preços do petróleo Brent a 70 USD/bbl)”, comentam os analistas.
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O Goldman Sachs manteve sua recomendação de compra para as ações da petrolífera, contando com preço-alvo de R$45,10 para os papéis ordinários e R$41 para os preferenciais. As ações PETR3, que fecharam o pregão de segunda-feira (17) cotadas a R$32,56, apresentam queda de 0,21% nesta terça-feira (18) no valor de R$32,49 (às 12h50).
Já as ações preferenciais (PETR4) encerraram a segunda-feira estáveis, cotadas a R$ 28,99. Nesta terça-feira, elas estão em queda de 0,17%, cotadas a R$28,94 (às 12h53).