Após atualizar suas projeções para a Azul (AZUL4), o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da ação PN de R$ 27,60 para R$ 23,50. Para as ADRs, o valor foi cortado de US$ 16,50 para US$ 13,80. Apesar das reduções, os novos preços ainda representam potencial alta próxima de 140% em relação ao último fechamento. A recomendação de compra foi mantida.
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Ao justificar a manutenção da recomendação, os analistas dizem acreditar que a Azul “deve manter o poder de precificação, já que todo o setor permanece racional e focado na reconstrução da lucratividade, o que deve permitir o repasse de custos para as tarifas e abrir espaço para expansão de margens”.
Com a revisão dos números, a equipe do Goldman reduziu em 1% as estimativas de capacidade (ASK) em 2024 e 2025, mas elevou em 4% as projeções para as receitas unitárias (RASK) para os dois anos. Isso fez com que as receitas líquidas fossem revisadas em 3% para cima. Já as estimativas para o Ebitda foram reduzidas em 1% para este ano e o próximo.
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“Avançamos nosso preço-alvo em um trimestre e mantemos nosso múltiplo-alvo baseado em valor da empresa/Ebitda (EV/Ebitda) de 12 meses em 4,4 vezes (inalterado)”, destacam os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins.
Como principais riscos para a tese de investimento, citam preços do petróleo acima do esperado, desvalorização da moeda local ante o dólar, menor procura de viagens aéreas e concorrência irracional.