O GPA (PCAR3) informou nesta terça-feira que protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de oferta pública de ações (OPA), que tinha sido aprovada pelo conselho em reunião nesta segunda-feira, de 140 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. A oferta, que terá esforços de colocação inclusive no exterior, poderá ser acrescida de mais 140 milhões de ações adicionais, totalizando 280 milhões.
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Considerando o valor da ação no fechamento desta segunda-feira, a operação poderá movimentar até R$ 1,008 bilhão e será direcionada somente a investidores profissionais, mas com direito de preferência dos acionistas.
A companhia pretende utilizar os recursos líquidos captados para redução da sua alavancagem financeira, por meio do pré-pagamento de contratos mantidos com instituições financeiras, incluindo coordenadores da operação, cujas dívidas representam mais de 20% do valor total da oferta.
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A operação, que será precificada no dia 13 de março, será coordenada pelo Banco Itaú BBA (líder; ITUB4) e por BTG Pactual (BPAC11), Bradesco BBI, JPMorgan e Santander (SANB11). O encerramento está previsto para 21 de março.
Em comunicado encaminhado ao mercado, o GPA afirma que será vedada a subscrição de papéis (considerando as ações adicionais) por investidores que tenham realizado vendas a descoberto de ações na data de fixação do preço por ação e nos cinco pregões que a antecederem.
O GPA informou ainda que decidiu descontinuar a projeção de margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (margem Ebitda) ajustada para esse ano divulgada anteriormente, que era de 8% a 9%. A empresa, no entanto, manteve a projeção de abertura de 168 lojas entre janeiro de 2024 e dezembro de 2026, sendo 151 de proximidade e 17 supermercados.