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Este fator pode comprometer R$ 134 milhões do lucro da Hapvida (HAPV3); veja qual

Segundo analistas, o impacto financeiro dos anos seguintes serão mínimos se a empresa fizer esses ajustes

Este fator pode comprometer R$ 134 milhões do lucro da Hapvida (HAPV3); veja qual
Hapvida (HAPV3). (Foto: Adobe Stock)

Caso os depósitos judiciais relacionados a processos civis da Hapvida (HAPV3) mantenham sua proporção de 3,8% em relação aos custos médicos em dinheiro na base LTM da até o fim deste ano, e a empresa consiga restabelecer a taxa de cobertura para 100%, será necessário um acréscimo de provisão de R$ 202 milhões. Esse cenário teria como consequência um impacto de R$ 134 milhões no lucro líquido da companhia no segundo semestre de 2024, avalia o Itaú BBA.

Se a restauração da taxa de cobertura ocorrer até o segundo semestre de 2024, o impacto financeiro para 2025 e os anos subsequentes será mínimo, dizem os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Generali Marquezini e Felipe Amâncio.

Ao revisar os dados públicos fornecidos pela ANS sobre depósitos judiciais, o Itaú BBA constatou que a Hapvida viu o aumento mais significativo em depósitos judiciais nos últimos trimestres, seguida pela Amil, Unimed Nacional e Bradesco Saúde. Esse foi um dos principais pontos que chamou a atenção do mercado sobre os resultados da Hapvida, apesar do forte desempenho operacional da companhia no segundo trimestre – relembre aqui.

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Outro ponto chave de discussão com investidores, segundo o BBA, é que o aumento nos depósitos judiciais não foi acompanhado por um aumento correspondente nas provisões para processos civis. O banco observou uma queda na “taxa de cobertura” para esses processos em alguns players, incluindo a Hapvida.

Em relatório, os analistas avaliam que esse aumento nos processos foi impulsionado tanto pela Hapvida Assistência Médica quanto pela NDI Saúde. “Embora seja desafiador apontar as causas exatas dessa tendência, atribuímos isso à maior proporção de contratos individuais no portfólio da Hapvida (que tipicamente têm mais demandas judiciais) e à expansão da integração vertical após aquisições nas regiões Sudeste e Sul”, eles dizem.

O Itaú BBA mantém recomendação outperfom (o equivalente a compra) para a Hapvida (HAPV3), com preço-alvo de R$ 7 para 2025, o que representa um potencial de valorização de 75% sobre o fechamento de quinta-feira (3). A companhia segue como uma das principais escolhas do banco no setor, ao lado de Rede d’Or (RDOR3).

* Com informações do Broadcast

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