A Heineken informou, nesta quarta-feira (27), que ampliou o lucro nos primeiros nove meses do ano de forma significativa, mas que registrou queda nas vendas de cerveja no período, o que pressionou a ações da empresa em Amsterdã nesta manhã.
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Em balanço corporativo, a cervejaria holandesa revelou que, nos primeiros nove meses de 2021, teve um lucro líquido de 3,08 bilhões de euros (US$ 3,57 bilhões), ante 396 milhões de euros em igual intervalo de 2020 e 1,67 bilhão de euros para o mesmo período em 2019.
No terceiro trimestre ante o anterior, o volume de cerveja vendido caiu 5,1%. No entanto, nos primeiros nove meses do ano, o volume de cerveja cresceu 4,0%.
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A empresa disse que a queda foi causada principalmente por um declínio no mercado da Ásia-Pacífico, onde a variante Delta do coronavírus atingiu os principais mercados, embora já estivesse começando a ver uma recuperação.
Para analistas da RBC Capital Markets, o balanço da companhia frustrou o mercado ao apontar queda nas vendas. O impacto da piora da pandemia na Ásia já era esperado, mas o recuo de 37% na região superou até as previsões mais pessimistas. “Nem houve qualquer comentário sobre as perspectivas para 2022, que a Heineken disse anteriormente que seriam materialmente afetadas pelos aumentos de preços de insumos”, destacou a RBC.
Após a divulgação dos resultados, a ação da Heineken caía 0,74% na Bolsa de Amsterdã, por volta das 07h27 (de Brasília). Fonte: Dow Jones Newswires.