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HSBC avança na bolsa com proposta para divisão do grupo

As ações do HSBC subiram 1,85% em Hong Kong ante alta de 0,1% do índice mais amplo

HSBC avança na bolsa com proposta para divisão do grupo
Mulher com máscara de proteção passa em frente ao HSBC, em Paris (Foto: Gonzalo Fuente/Reuters)
  • O HSBC, o maior banco da Europa, não comentou a proposta da Ping An, mas defendeu em comunicado sua estratégia geral, dizendo que está no caminho certo e que está focado em executá-lo.

As ações do HSBC subiram nesta terça-feira depois que seu maior acionista, a gigante chinesa de seguros Ping An, propôs uma divisão dos ativos do banco com sede em Londres em uma tentativa de melhorar os retornos.

Fontes familiarizadas com o assunto disseram na sexta-feira que a Ping An pediu ao HSBC que analisasse opções, incluindo a cisão do negócio asiático, onde obtém dois terços do lucro antes de impostos, ou tomar outras medidas para aumentar sua avaliação no mercado.

As ações do HSBC subiram 1,85% em Hong Kong ante alta de 0,1% do índice mais amplo. As bolsas de Hong Kong e Londres não abriram na segunda-feira por causa de feriado.

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O HSBC, o maior banco da Europa, não comentou a proposta da Ping An, mas defendeu em comunicado sua estratégia geral, dizendo que está no caminho certo e que está focado em executá-lo.

A gestão do presidente-executivo, Noel Quinn, no comando do HSBC nos últimos dois anos, está investindo bilhões na Ásia para impulsionar o crescimento do grupo, com foco na gestão de patrimônio, e também transferiu executivos globais para lá.

A Ping An tinha participação de 8,23% no HSBC em 11 de fevereiro, segundo dados da Refinitiv. A seguradora relatou pela primeira vez uma participação de 5% no banco no final de 2017 e as ações do HSBC acumulam queda de 35% desde então.

“Não achamos que o envolvimento construtivo dos acionistas possa ser ruim para o preço das ações”, disseram analistas do UBS em relatório.

No entanto, eles observaram que custos de reestruturação potencialmente grandes, menor receita de rede de agências, maiores custos pós-separação por redução de benefícios de escala e, mais importante, baixas avaliações do mercado para bancos domésticos do Reino Unido minimizarão o lado positivo de qualquer desmembramento.

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