O principal índice da bolsa brasileira abria com baixa nesta quinta-feira (21), com repercussão negativa dos investidores ao pedido de “waiver” feito na véspera pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para romper temporariamente o teto de gastos.
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Às 10h24, o Ibovespa mostrava desvalorização de 1,41%, aos 109.223 pontos.
Em discurso na véspera, Guedes disse que turbinar o programa Auxílio Brasil como quer o governo exigirá licença para gastar cerca de 30 bilhões de reais fora da regra constitucional.
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“Os investidores não gostaram do que ouviram”, afirmou o economista-chefe do modalmais, Alvaro Bandeira.
Os ânimos eram agravados nesta sessão por uma série de agravantes domésticos e internacionais. Por aqui, um movimento de tanqueiros impedia a entrada de caminhões nas bases de abastecimento de combustíveis em Campos Elíseos (RJ), e as unidades fecharam as portas para evitar tumulto.
Isso pesava com mais força sobre ações de empresas de postos de combustíveis, casos de Vibra, Ultrapar e Raízen, mas tinha repercussão mais ampla, dado o receio de escassez do produto em meio a ameaças de paralisação mais generalizada em 1º de novembro.
No exterior, as principais bolsas de valores tinham quedas, com balanços corporativos menos animadores, como da Tesla, e a volta de temores de crise de liquidez no setor imobiliário chinês, após o governo local ter barrado um acordo da Evergrande que ajudaria a empresa a evitar um calote.
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