

O Ibovespa futuro abriu esta quarta-feira (30) em alta de 0,12%, aos 133.515 pontos. As atenções do mercado estão na decisão de juros do Brasil e dos Estados Unidos, enquanto a pauta das tarifas americanas segue gerando cautela internacional.
Publicidade
O Ibovespa futuro abriu esta quarta-feira (30) em alta de 0,12%, aos 133.515 pontos. As atenções do mercado estão na decisão de juros do Brasil e dos Estados Unidos, enquanto a pauta das tarifas americanas segue gerando cautela internacional.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
As bolsas de valores globais estão voláteis nesta manhã, em meio à expectativa com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o possível acordo comercial entre EUA e China. O BC americano deve seguir cauteloso e manter os Fed Funds (equivalente à taxa Selic no Brasil) na faixa de 4,25% a 4,5% ao ano, mencionando as incertezas com a política tarifária do governo.
Com a fraqueza dos futuros de Nova York nesta manhã, junto à desvalorização das commodities hoje – petróleo caindo cerca de 0,90% e minério de ferro em 0,44% – o principal índice da B3 pode enfrentar um dia de cautela, de olho ainda no fantasma das tarifas dos EUA.
O dólar hoje recua ante outras moedas de economias desenvolvidas, enquanto a libra ganha força após dados de crescimento da zona do euro e no aguardo também do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, além de pesquisa sobre criação de empregos pelo setor privado americano e decisão de juros do Fed.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No mercado de câmbio local, a moeda americana abriu em alta de 0,26%, negociada a R$ 5,5842. O dólar pode acompanhar a tendência da divisa americana ante pares principais e moedas emergentes no exterior.
A decisão do Copom desta quarta-feira (30) já é considerada certa pelo mercado, que espera a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. A novidade, no entanto, pode estar no comunicado, que poderá trazer um novo fator de incerteza: o tarifaço de Donald Trump – entenda as expectativas do mercado nesta reportagem.
A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA, que começa a vigorar na sexta-feira (1º), provavelmente não alterará o comunicado, pois os impactos ainda são incertos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a tarifa pode surpreender com uma diminuição na inflação.
Há pessimismo entre os membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre possíveis negociações até sexta-feira. Mas é positiva a sinalização do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sobre a possibilidade de isenção de tarifas para produtos agrícolas como café, cacau, manga e abacaxi, embora não tenha mencionado países específicos que possam receber tarifas zero.
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, destacou que o plano de contingência do governo só será abordado caso o tarifaço seja concretizado.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador