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Ibovespa futuro ignora otimismo após recorde e cai ante dados de inflação; veja

O movimento do índice futuro acompanha discussões crescentes sobre o rumo dos juros globais

Ibovespa futuro ignora otimismo após recorde e cai ante dados de inflação; veja
Painel do Ibovespa. (Fonte: Adobe Stock)

O índice Ibovespa futuro abriu nesta terça-feira (20) em queda de 0,11%, chegando aos 138.080 pontos. O avanço se dá com atenções voltadas às palestras do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no evento Macro Day 2024, do BTG Pactual. Confira a agenda completa nesta matéria.

O movimento parece deixar para trás o otimismo registrado na segunda-feira (19), após o Índice Bovespa fechar em alta de 1,36%, aos 135,7 mil pontos – o maior nível já registrado pelo índice em um fechamento, veja aqui. Em 12 meses, o principal indicador de ações da B3 acumula uma valorização de 17,6%, acima do Certificados de Depósitos Interbancários (CDI), que variou 11,26% no mesmo período.

A tensão global se volta para a definição de juros. Após declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçando que uma alta de juros “está na mesa” do BC, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) não quis antecipar o que acontecerá na próxima reunião (dar guidance) em entrevista à jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo.

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No exterior, investidores aguardam a ata da reunião de julho do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), prevista para quarta-feira (21), e pelo discurso do presidente do BC americano, Jerome Powell, no simpósio Jackson Hole, na sexta-feira (23), na esperança de novos sinais sobre uma redução de juros em setembro e qual seria a intensidade neste ano.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou, nesta terça-feira, dados do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Na leitura, o indicador acelerou a 0,45% na segunda prévia de agosto, após registrar alta de 0,40% na mesma leitura de julho.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de 0,45% para 0,52% no período. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,18% na segunda prévia do mês passado para 0,15% na leitura de hoje, enquanto o Índice de Custo da Construção (INCC-M) passou de 0,53% para 0,50%.

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.

* Com informações do Broadcast

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