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Ibovespa futuro reflete cautela sob novas políticas de Trump e dólar forte; veja o que esperar do pregão

Entretanto, a percepção de que o tarifaço de Trump pode ser gradual traz alívio ao mercado brasileiro

Ibovespa futuro reflete cautela sob novas políticas de Trump e dólar forte; veja o que esperar do pregão
Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)

O Ibovespa futuro abriu esta terça-feira (21) em queda de 0,22%, aos 123.410 pontos. As atenções do mercado estão nas novas políticas de Donald Trump após sua cerimônia de posse na última segunda-feira (20) nos EUA.

O apetite por ativos de risco prevalece após o feriado nos EUA e o início do segundo mandato de Donald Trump, devido a ordens executivas mais moderadas do que o esperado.

Na Europa, as bolsas operam de forma mista, com Londres avançando moderadamente devido a dados de emprego. Os futuros das bolsas de Nova York sobem e juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) caem.

Seguindo o ritmo de Nova York, o principal índice da B3 futuro ainda pode operar no positivo, impulsionado também pela valorização do minério de ferro em 0,56% na China. O petróleo é contraponto em meio a preocupações com a oferta global e políticas de Trump, que devem aumentar a produção nos EUA, mas impor sanções a outros países. O barril de WTI cedia 2,60% e o Brent 1,83% por volta das 9h05 (de Brasília).

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No mesmo horário, os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) ganhavam 0,55% com a alta do minério, enquanto o ADR da Petrobras (PETR3PETR4) perdia 0,44%.

O dólar, por sua vez, abriu esta terça-feira em alta de 0,34%, a R$ 6,0625 ainda em ritmo de euforia com a chegada do novo presidente americano. A moeda acompanha a tendência global de valorização frente a moedas principais e a emergentes ligadas a commodities.

Entre as emergentes, se destaca a valorização ante dólar canadense e peso mexicano, após o anúncio de Trump sobre tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México a partir de 1º de fevereiro.

Já os juros futuros devem sentir a pressão do dólar valorizado ante o real. O recuo dos Treasuries pode ser contraponto.

A percepção de que o tarifaço de Trump pode ser gradual e a falta de sinais de que o Brasil esteja na mira neste momento abrem espaço para alívio no Ibovespa futuro.

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*Com informações do Broadcast