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O movimento inicial do principal índice da B3 acompanha o sinal misto das bolsas de valores internacionais, com os futuros de Nova York em alta e as bolsas europeias em queda. Lá fora, os mercados operam em meio à expectativa pelos indicadores dos EUA, especialmente o payroll, além do balanço da Nvidia (NVDC34), em um ambiente de temor recente sobre uma possível bolha em ações ligadas à Inteligência Artificial (IA).
Além da indefinição exterior, o Índice Bovespa ainda pode refletir os sinais divergentes nas commodities hoje. Enquanto o minério de ferro negociado na China teve alta de 1,81%, o petróleo opera perto da estabilidade após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que o país “poderá ter discussões” com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, indicando uma possível via diplomática, ao mesmo tempo em que Washington reforça sua presença militar no Caribe.
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No câmbio, o dólar hoje opera em estabilidade ante moedas desenvolvidas, mas sobe ante o real. Na abertura, a moeda americana avançava 0,14%, a R$ 5,30 na venda.
O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (17), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 passou de 4,55% a 4,46%, abaixo do teto da meta pela primeira vez desde novembro de 2024.
Já a mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 21ª semana consecutiva, após o Copom ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, no dia 5 de novembro.
“A grande notícia foi a melhora das projeções para o IPCA de 2025”, diz o economista André Perfeito.
Apesar da boa notícia, o economista diz em nota ser temerário imaginar que isso quer dizer de fato uma melhora generalizada das expectativas, afinal faltam poucas semanas para o fim desse ano e essa melhora não se traduziu em revisões adicionais para horizontes mais longos.
O mercado avalia o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, divulgado nesta manhã, sugerindo espaço para cortes da taxa Selic. O IBC-Br teve queda de 0,24% em setembro, ante agosto, recuo mais intenso do que a mediana negativa de 0,10% das projeções.
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Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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