Ibovespa é o principal índice da Bolsa. (Foto: Adobe Stock)
O índice Ibovespa futuro abriu nesta quinta-feira (3) em queda de 0,21%, chegando aos 133.900 pontos. O desempenho pode ser prejudicado pela cautela no exterior. A escalada dos conflitos no Oriente Médio, entre Israel e Irã, limita o apetite do investidor. Tanto os futuros de Nova York operam em queda, quanto a maioria das bolsas europeias.
O recuo do principal índice da B3 futuro também se dá com atenções voltadas a indicadores americanos na véspera da divulgação do relatório oficial de emprego, o payroll. No cenário local, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com ministros para tratar da regulamentação das bets – veja aqui a agenda completa do dia.
O petróleo deve impulsionar os ativos locais em mais um dia de alta superior a 2,00%, refletindo as tensões do Oriente Médio. O minério de ferro, por sua vez, não anima, caindo cerca de 0,50% no mercado de Cingapura – ainda sem as cotações de Dalian, na China, por causa de um feriado local.
Também entram em destaque, no exterior, os pedidos de auxílio-desemprego e índices de gerentes de compras (PMIs) composto e de serviços dos Estados Unidos, além de discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic. Na sexta-feira (4), investidores devem concentrar suas atenções ao payroll.
Por aqui, o mercado das apostas online ganha atenção após a divulgação das lista de Haddad com as bets legais no Brasil – veja se a sua está autorizada pelo governo. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, manifestou preocupação com aumento da inadimplência nas famílias por gastos com as bets.
O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a abrir uma ação de controle para acompanhamento do impacto das casas de apostas no poder de compra das famílias. De acordo com o BC, 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram cerca de R$ 3 bilhões em bets via Pix em agosto.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.