O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (30) em alta de 0,38%, aos 124.410 pontos. As atenções do mercado estão em indicadores econômicos após os desfechos das reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos – veja aqui a agenda completa do dia.
Os mercados internacionais amanheceram no azul. As principais bolsas europeias sobem à espera de mais corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), enquanto os futuros das bolsas de Nova York avançam impulsionados por ações das big techs IBM (IBMB34), Meta (M1TA34) e Tesla (TSLA34) após divulgarem balanços – saiba mais nesta matéria.
Os sinais positivos lá fora são um bom prenúncio ao principal índice da B3 futuro, para compensar a queda de 0,15% do petróleo. O minério de ferro segue sem negociação nos mercados de Dalian, devido ao feriado do Ano Novo Lunar mantém mercados fechados na China, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul.
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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) subiam 0,44% no pré-mercado de Nova York, por volta das 9h15 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,22% no mesmo horário.
O dólar se mostra fraco ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities. Em relação ao real, a moeda americana abriu em leve queda de 0,04%, a R$ 5,8639. Entretanto, logo após a abertura, o dólar avançou para 1,28%, a R$ 5,9414.
Na véspera, o dólar fechou em queda pela oitava sessão seguida na quarta-feira (29), a R$ 5,8662, acumulando quase 5% de desvalorização em janeiro.
Quanto aos juros futuros, eles se ajustam ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). As taxas curtas podem subir, enquanto o dólar mais fraco ante maioria das moedas emergentes e recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida americana) podem ser fator para alívio ao longo da curva.
O que fica no radar do Ibovespa futuro
Juros do Copom e Fed
Os mercados repercutem a decisão do Copom de elevar a Selic em 100 pontos-base, para 13,25%, como esperado e sinalizado pelo Banco Central (BC), em decisão unânime, mas sem estender o forward guidance (projeção utilizada para influenciar as expectativas do mercado) até maio.
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Foi a primeira reunião com o BC sob comando de Gabriel Galípolo e com os novos diretores – veja aqui como o mercado reagiu.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) decidiu manter inalterada a taxa dos Fed funds (semelhante à Selic no Brasil) na faixa entre 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão foi unânime e veio em linha com a expectativa do mercado.
Diferentemente da última reunião, contudo, o comunicado não mencionou que a inflação fez progresso rumo à meta, nem citou arrefecimento do mercado de trabalho.
Indicadores
Na agenda econômica doméstica hoje, o mercado olha os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Governo Central, ambos referentes a dezembro e o consolidado de 2024.
Também são esperados o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro e leilões do Tesouro de Letras do Tesouro Nacional (LTN, títulos prefixados) e Nota do Tesouro Nacional série F (NTN-F, título de renda fixa),
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
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*Com informações do Broadcast