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As bolsas internacionais operam no azul nesta manhã, com as bolsas europeias reagindo ao forte balanço da petrolífera BP – que também anunciou uma grande descoberta de petróleo e gás na costa brasileira, a maior em 25 anos – enquanto os índices de ações em Nova York aguardam dados econômicos dos EUA, incluindo Índices de Gerentes de Compras (PMIs) de serviços.
Os mercados domésticos começam o dia repercutindo a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por violação de medidas cautelares — o que aumenta os temores de uma nova ofensiva do presidente dos EUA, Donald Trump.
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Por outro lado, a alta de 1,2% do minério de ferro na China tende a apoiar a recuperação do principal índice da B3, mas o recuo de cerca de 0,50% do petróleo é contraponto.
O dólar exibe sinais dissonantes ante outras moedas fortes com investidores à espera de dados econômicos dos EUA. No câmbio local, a moeda americana abriu em alta de 0,49%, negociada a R$ 5,5331. Após a abertura, o dólar hoje reduziu avanço ante o real para 0,24%, a R$ 5,5196.
O Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu, na ata da sua última reunião, que antecipa uma “continuação na interrupção no ciclo de alta dos juros”. O objetivo é avaliar se a manutenção da taxa Selic no nível atual de 15% por período “bastante prolongado” é suficiente para fazer a inflação convergir à meta, de 3%.
Na última quarta-feira (30), o Copom decidiu colocar um ponto final no ciclo de aperto monetário depois de dez meses de alta e optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Trata-se do maior nível de juros em quase duas décadas.
O colegiado voltou a mencionar que a elevada incerteza no cenário externo. Os impactos agregados das tarifas para produtos importados do Brasil pelos Estados Unidos sobre a economia doméstica dependem de negociação e percepção de risco, de acordo com a ata do Copom.
“O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, diz a ata, repetindo um trecho do comunicado.
Na segunda-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Segundo analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, a decisão pode acentuar temores de uma nova ofensiva tarifária por parte do presidente dos EUA, Donald Trump, que, de acordo com parte da imprensa, já teria sido informado do ocorrido. O senador Flávio Bolsonaro (PL) disse “ser difícil” os EUA não reagirem.
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Embora já fosse aguardada, a notícia tende a ser recebida com desconforto pelos investidores, segundo o analista Artur Horta, da GTF Capital. “Tão indigesta como recebeu as primeiras medidas cautelares contra o ex-presidente”, avalia.
Já para o o economista-chefe do banco BV, Roberto Padovani, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro tende a ser recebida com alguma neutralidade pelos investidores em ativos brasileiros. Veja todos os detalhes nesta reportagem.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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