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Ibovespa hoje abre em queda no 1º dia de reuniões do Copom; veja os principais destaques do dia

O otimismo no exterior ainda pode impulsionar o índice hoje de olho na taxa básica de juros. Confira

Ibovespa hoje abre em queda no 1º dia de reuniões do Copom; veja os principais destaques do dia
Ibovespa é o principal índice da Bolsa. (Foto: Adobe Stock)

O Ibovespa hoje abriu em queda de 0,08%, aos 135.009 pontos nesta terça-feira (17). A abertura de negócios ocorre de olho no início das reuniões dos bancos centrais do Brasil e Estados Unidos para definir sua política monetária – confira aqui a agenda completa.

principal índice da B3 hoje ainda pode ser impulsionado pela alta generalizada das bolsas no exterior, em meio à variação das commodities. Na véspera, o índice fechou acima dos 135 mil pontos na esteira da Petrobras (PETR3PETR4) – veja aqui.

Na próxima quarta-feira (18), o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Banco Central (BC) divulgarão suas respectivas decisões de juros, na data que foi apelidada de Super Quarta.

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Para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado ainda aposta em um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic para 10,75% ao ano – veja detalhes nesta matéria. Já para o Fed, a expectativa é de que corte juros pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.

As apostas de que o banco central americano reduza a taxa básica em 50 pontos-base na quarta-feira (18) foram ampliadas, segundo a plataforma do CME Group, que monitora o comportamento da curva futura.

“No mesmo dia em que o Fed deverá iniciar um ciclo de flexibilização, o Banco Central deverá retomar o aumento das taxas num ambiente de forte crescimento interno, política fiscal frouxa, expectativas crescentes de inflação e um real mais fraco”, observa o Goldman Sachs, em relatório.

O que movimenta o Ibovespa hoje

Indicadores de atividade

No Brasil, investidores também monitoram o Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) de setembro. O indicador subiu 0,18% em setembro, após a alta de 0,72% em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado do IGP-10 ficou acima da mediana, de 0,10%, das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, e dentro do intervalo, de queda de 0,04% a alta de 0,21%.

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A FGV divulgou também o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). O indicador acelerou em seis das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de setembro e fechou a semana com avanço de 0,21%, ante alta de 0,05% na quadrissemana anterior.

Bolsas internacionais

As bolsas internacionais registram alta generalizada nesta manhã, com investidores atentos aos indicadores americanos, um dia antes da decisão do Fed, que pode marcar o início do ciclo de afrouxamento monetário.

Para a analista Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, o cenário ideal seria um afrouxamento mais tímido. “Mas também estou cada vez mais confusa e penso que a decepção seria tão grande que o Fed poderá – talvez – não se atrever a dar ao mercado apenas um corte de 25 pontos-base”, afirma.

As ações da Intel (ITLC34) avançam mais de 6% no pré-mercado em Nova York, após a empresa anunciar que pretende separar a divisão de fabricação de chips, a Foundry, e torná-la uma subsidiária. Os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) passaram a subir após dados de varejo americanos.

As bolsas da Europa sobem, com fraqueza econômica na Alemanha sobreposta por apostas ao Fed. O índice ZEW de expectativas econômicas alemãs caiu para 3,6 pontos em setembro, ante 19,2 pontos em agosto, bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda do indicador para 16,6 pontos. A Bolsa de Frankfurt subia 0,78% recentemente.

Commodities

minério de ferro registra alta de 1,38% em Cingapura, negociado a US$ 92,50. A commodity segue sem operação nas bolsas chinesas devido a um feriado local.

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petróleo, por sua vez, busca recuperação desde o início da manhã. Por volta das 9h57, operava perto da estabilidade.

Mercado brasileiro

No cenário local, investidores observam a notícia de que o Conselho da Eletrobras (ELET3ELET6) aprovou uma captação de até R$ 5,4 bilhões. Esses e outros destaques corporativos você pode ver nesta matéria.

O recuo dos rendimentos dos Treasuries e o dólar mais fraco em relação a várias moedas emergentes e ligadas a commodities podem favorecer o real e aliviar a curva de juros.

O mercado também repercute as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou não ter a intenção de mudar a meta fiscal do governo. Ele reiterou que a alteração da meta de superávit primário para 2025, de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0%, reflete uma perda de R$ 40 bilhões no Congresso Nacional.

Ainda no Ibovespa hoje deve repercutir a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na segunda-feira (16), com vetos, a lei que mantém a desoneração da folha de pagamento das empresas que mais empregam no país e de pequenos municípios em 2024, com a previsão de reoneração gradual a partir de 2025.

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*Com informações do Broadcast