O Ibovespa registrou aumento de 0,33% às 13h43 desta terça-feira (21), a 101.252,83 pontos. O índice registrou máxima de 101.670,35 pontos e mínima de 100.922,79 pontos até o momento, com volume financeiro de R$ 8,44 bilhões.
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O índice está sendo sustentado em grande parte pelo bom-humor do mercado internacional, que respira aliviado após a compra do Credit Suisse pelo seu concorrente, UBS, evitando um segundo possível contágio no setor bancário após a falência do Silicon Valley Bank (SVB). Por outro lado, o monitoramento das taxas de juros nos Estados Unidos também entram no radar do mercado, que espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumente os juros em 25 pontos-base.
Já no cenário doméstico, declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em entrevista ao canal TV 247 no YouTube agitam o Ibovespa. O chefe do executivo voltou a criticar o Banco Central (BC) e sinalizou que a divulgação do arcabouço fiscal só será feita após sua viagem à China.
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O mercado também permanece atento a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira e que terminará amanhã, com a divulgação da decisão sobre a Selic. As expectativas são de que o órgão mantenha a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, mesmo patamar desde agosto do ano passado.
O que é o Ibovespa?
O Índice Bovespa é um dos principais termômetros da economia brasileira, ao lado da taxa Selic, dos indicadores inflacionários e do dólar. Por essa razão, é acompanhado de perto pelo mercado financeiro, investidores e imprensa especializada.
O Ibovespa reflete o desempenho do mercado de ações no Brasil e, por consequência, a saúde econômica do País, assim tendo um impacto direto na vida dos brasileiros. O crescimento do indicador pode significar um aumento da confiança na economia e um estímulo aos investimentos das empresas e à geração de empregos.