As ações do Bradesco operam em queda de 1,43% (BBDC4) e 0,57% (BBDC3), cotadas a R$ 13,80 e R$ 12,29 respectivamente, às 11h11 desta quinta-feira (2). O Ibovespa, principal índice da B3, avança 0,83%, aos 126,969 pontos, no mesmo horário, com o painel predominando ativos em alta.
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O Bradesco encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões, um resultado 1,6% menor que o do mesmo intervalo do ano passado, mas que veio 46,3% acima do registrado no quarto trimestre de 2023 e superou as estimativas do Prévias Broadcast em 6,8%.
No primeiro trimestre de 2024, a inadimplência da carteira de crédito do Bradesco era de 4,8%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias. O índice era 0,3 ponto porcentual menor que o do primeiro trimestre de 2023, e variou também 0,3 ponto para baixo em relação ao quarto trimestre de 2023.
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Na visão do BTG Pactual, os resultados do primeiro trimestre estão mais alinhados com a expectativa do mercado, e também vieram em linha com o que a administração do banco vinha sinalizando nos últimos meses. O lucro do Bradesco ficou 4% acima da expectativa da casa, graças à melhoria da inadimplência.
“Este fator, combinado com recuperações de crédito decentes e baixas reduções no valor de ativos financeiros, levou as provisões expandidas a vieram 10% melhores do que o esperado”, afirma o analista Eduardo Rosman, do BTG. “Devemos ver despesas de provisão levemente mais pressionadas ao longo do banco, à medida que o banco deve voltar a crescer em segmentos de maior risco.”
O Goldman Sachs já esperava uma reação positiva, destacando que a surpresa no lucro foi impulsionada principalmente por provisões menores. Já o Safra diz que os resultados mostram tendência de limpeza do balanço e controle de custo.
*Com informações do Broadcast
