O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (14), após renovar recorde histórico. Às 16h06, a principal referência da B3 avança 0,85%, aos 130.568,14 pontos. Mais cedo, o índice atingiu o pico de 131.259,81 pontos, o maior patamar de máxima intradia desde 7 de junho de 2021, então aos 131.190 pontos. Vale destacar que esse valor não considera o ajuste da inflação.
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Uma análise mais detalhada do Ibovespa, levando em conta a série histórica corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mostra que a maior pontuação registrada foi em 20 de maio de 2008, aos 177.594 pontos, segundo dados de Einar Rivero, colunista do E-Investidor.
Para os investidores internacionais, que observam a principal referência da B3 em dólares, a maior pontuação foi registrada em 19 de maio de 2008, aos 44.616 pontos. Atualmente, os 26.725 pontos em dólares representam 40,1% do seu maior valor histórico.
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Os números mostram, portanto, que o Ibovespa ainda tem um espaço considerável para crescimento quando analisado em valores ajustado pelo IPCA e em dólares.
Em Wall Street, as Bolsas de Nova York operam mistas. Nasdaq cai 0,25%, enquanto S&P 500 e Dow Jones têm ganhos 0,01% e 0,20%, respectivamente. Os índices fecharam em forte alta na quarta-feira (13) após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manter a taxa de juros no país no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano. A decisão foi unânime e ficou em linha com as expectativas do mercado.
Também na quarta (13), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. Com isso, a taxa básica de juros do Brasil alcançou o patamar de 11,75% ao ano. Para 2024, a expectativa de analistas é de que os juros continuem em trajetória de queda e atinjam 9,25% ao ano até dezembro. Veja nesta reportagem como diferentes tipos de investimentos devem se comportar nesse cenário.
Na B3, ações de grande peso para a composição do Ibovespa operam no campo positivo. Os papéis da Vale (VALE3) sobem 0,85%, enquanto os ativos preferenciais da Petrobras (PETR4) disparam 3,12% e os ordinários (PETR3) avançam 2,33%. As ações do Itaú (ITUB4) também registram alta, de 0,12%.
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Liderando os ganhos do Ibovespa, os papéis da Dexco (DXCO3) sobem 5,05%, seguidos pelas ações da MRV (MRVE3) e da Yduqs (YDUQ3). Na ponta contrária, os ativos da Casas Bahia (BHIA3) registram a maior baixa do índice, com Natura (NTCO3) e Magazine Luiza (MGLU3) entre os destaques negativos.
Na quarta-feira (13), o Ibovespa encerrou a sessão em alta de 2,42%, aos 29.465,08 pontos, após o comunicado do Fed.
Como é calculado o Índice Ibovespa?
O sistema de pontos Ibovespa busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões administrados pela B3. Cada ponto equivale a 1 real. Assim, uma carteira com uma composição idêntica ao do índice custa aproximadamente R$ 120 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é uma referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do índice reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
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