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Ibovespa hoje: índice supera os 126 mil pontos em meio ao otimismo nos mercados

As ações da Multiplan impulsionam o índice, mas papéis do Grupo Pão de Açúcar pesam

Ibovespa hoje: índice supera os 126 mil pontos em meio ao otimismo nos mercados
Painel do Ibovespa. (Fonte: Adobe Stock)

O Ibovespa ganhou tração na última hora e firmou-se confortavelmente acima do suporte de 126 mil pontos, puxado pelo fechamento da curva de juros, refletindo o clima geral de apetite por risco. Às 12h33, o principal índice da B3 avança 1,27%, aos 126.233 pontos, com o painel predominando ações em alta.

Liderando a Bolsa, estão as ações da Multiplan (MULT3), que se destacam no Ibovespa desde a abertura do pregão. Às 12h29, os papéis crescem 6,16%, negociados a R$ 24,49, após a Multiplan registrar lucro líquido de R$ 267 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 28,9% ante o mesmo período do ano passado. Na ponta negativa do índice, estão as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), com baixa de 2,12%, cotadas a R$ 2,76, no mesmo horário.

Depois da inflação dos EUA medida pelo  Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) ter ficado em linha com o previsto em março, a Universidade de Michigan informou que o sentimento do consumidor caiu de 79,4 no mês para 77,2 em abril – mais do que indicava o consenso, de 77,9.

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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril, menor do que as expectativas, também continua repercutindo. Na avaliação de alguns economistas, o número mantém na mesa a possibilidade de um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic em maio, embora o risco de um corte menor, de 0,25 ponto, tenha crescido recentemente.

Para o Goldman Sachs, o cenário geral ainda impõe cautela para a calibração de curto prazo da política monetária. Além da inflação de serviços persistente, o banco cita que o cenário é de crescimento robusto nos rendimentos do mercado de trabalho, política fiscal expansionista, falta de credibilidade das metas fiscais dos próximos anos, expectativas de inflação de médio prazo ainda não ancoradas e real mais fraco.

No noticiário da última hora, destaque para declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em um evento promovido pela Young Presidents’ Association, em Brasília. Ele relatou ter se reunido com a ministra da Gestão, Esther Dweck, para tratar sobre o orçamento da autarquia e de reajustes para os servidores.

*Com informações do Broadcast