

O Ibovespa hoje opera em alta de 0,10%, aos 146.568 pontos nesta quarta-feira (24). As atenções do mercado estão em no possível encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump.
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O Ibovespa hoje opera em alta de 0,10%, aos 146.568 pontos nesta quarta-feira (24). As atenções do mercado estão em no possível encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump.
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O principal índice da B3 hoje pode manter fôlego fraco, após ganhos recentes, apesar do viés de alta dos índices futuros de ações nos Estados Unidos nesta manhã.
Ontem, as bolsas de Nova York fecharam em baixa após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmar que os preços das ações estão “altamente valorizados” e demonstrar cautela quanto à perspectiva de novos cortes de juros. O foco também esteve nos riscos de paralisação do governo dos EUA.
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Em paralelo, apesar da expectativa de avanço nas negociações entre os governos brasileiro e norte-americano, autoridades do Brasil permanecem no “modo São Tomé”, aguardando para ver. Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Donald Trump fez elogios a Lula e anunciou que se reunirá com ele na próxima semana.
O anúncio estimulou o apetite por risco no Brasil, com o Ibovespa fechando em alta de 0,91%, atingindo a marca inédita de 146.424,94 pontos, chegando a 147 mil pontos na máxima do dia.
Nesta manhã, as commodities operam em direções opostas: o petróleo avança em torno de 0,80%, enquanto o minério de ferro fechou em estabilidade, na China.
No câmbio, o dólar hoje avança ante a maioria das divisas, incluindo o real. Às 10h14 (de Brasília), a moeda americana subia 0,47%, a R$ 5,3070.
A esperança de um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump, na próxima semana pode seguir estimulando o apetite por ativos no Ibovespa hoje. No exterior, ecoa a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, demonstrou cautela sobre a perspectiva de mais cortes de juros, em discurso ontem.
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Na agenda econômica desta quarta-feira (24), o presidente Lula tem compromissos em Nova York e pode ter uma reunião bilateral com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ainda sem horário definido. O presidente também concede entrevista coletiva à tarde.
No contexto local, a PEC da Blindagem dificilmente passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que analisará o texto nesta manhã. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara.
Na agenda externa, destaque para o discurso da presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, enquanto a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Megan Greene discursa na Universidade de Glasgow. Serão conhecidos ainda dados de vendas de moradias novas nos Estados Unidos.
Os futuros de Nova York estão no azul, enquanto as Bolsas europeias operam em queda, ecoando a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, de que os preços das ações estão “altamente valorizados”, além de demonstrar cautela sobre a perspectiva de mais cortes de juros.
O dólar hoje avança ante a maioria das divisas e o euro ampliou perdas após o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha sofrer uma inesperada queda em setembro.
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Também ontem, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que as taxas de juros podem cair, mas é preciso ficar atento à inflação.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou ontem que a China e os EUA devem “reforçar a comunicação, evitar mal-entendidos e prevenir confrontos”, durante encontro em Pequim com uma delegação de congressistas dos Estados Unidos. Foi a primeira visita de legisladores federais americanos ao país desde 2019, pontua o comunicado.
A expectativa de uma possível reunião entre o presidente Lula e o presidente Trump, na próxima semana, pode continuar impulsionando o interesse pelos ativos brasileiros nesta quarta-feira.
Banqueiros brasileiros consideram a mudança de postura de Trump com Lula positiva, mas preferem esperar para ver as cenas dos próximos capítulos.
O ministro Fernando Haddad disse que a ideia na conversa sinalizada pelo governo dos Estados Unidos com o governo brasileiro é “primeiro separar política da economia”.
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O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, ponderou que o governo ainda precisa aguardar para ver quais serão os desdobramentos da curta conversa inicial que os dois líderes tiveram ontem nos corredores da ONU.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.
*Com informações de Luciana Xavier e Maria Regina Silva, do Broadcast
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